Diário de Bordo - Jonas

 

25/02/2006 – Marina – Parati

Hoje depois do café (que estava ótimo) fui direto para a piscina enquanto o pai ficava consertando o motor. Brinquei muito lá, eu e a Carol ficamos nadando a tarde toda! Mais tarde chegaram a Lu e a Mô (Luciana e Mônica), brincamos mais um pouco e fomos para Parati, passamos em uma loja de mergulho e fomos na creperia, onde comemos um delicioso crepe. Passeamos bastante pela linda cidade e passamos na “Sabor e Arte” para comer uma torta. Voltamos para a marina, tomei banho e fomos para o barco morrendo de sono.

 

26/02/2006 – Marina – Ilha do Cedro

Novamente fui para a piscina cedo, acompanhado da Mô e da Carol. Após nos refrescarmos, voltamos para o Fandango e zarpamos. Levei o leme por uma parte do caminho e foi muito gostoso. Ainda passamos perto do Paratii 2 e tomamos um ótimo café no caminho para a Ilha do Cedro. Velejamos muito com o vento forte que estava batendo. No Cedro caímos na água (o que foi um alívio, pois o dia estava super quente) e fui na praia com o pai, a Lu e a Carol dar uma corridinha. Eu e a Carol passeamos pela linda praia e acompanhamos um pouco a corrida dos dois adultos. Voltamos para o barco e comemos um excelente macarrão feito pelo pai (realmente estava ótimo). Conversamos e eu li uma revista bem legal sobre Arthur Clarke (autor de “2001: Uma Odisséia no Espaço”). Depois o pai e a Mô leram um pouco do livro “Cem Dias Entre Céu e Mar” do Amyr Klink (o livro é muito bem escrito) e nós fomos dormir.

 

27/02/2006 – Ilha do Cedro – Ilha Sandri

Logo de manhã, após um delicioso café, fomos à praia. Lá a Mô, a Lu, o pai e a Carol foram mergulhar enquanto eu brincava e aproveitava para tomar conta do bote. Voltamos ao barco e içamos as velas para sair dali. Velejamos bem até Sandri, com vento forte e constante. Chegando em Sandri houve um problema: a praia onde íamos parar para mergulhar estava abarrotada de lanchas! Paramos em outro lugar da ilha e o pessoal foi mergulhar. Já eu fiquei no barco, pois a água estava bem gelada. Fomos para a outra praia de novo e, por sorte, os lancheiros tinham saído, restando apenas o Fandango lá. À noite comemos um delicioso jantar: churrasco e arroz. Eu, a Mô e a Carol fomos ver o céu na proa. Estava lindo! Depois fomos dormir caindo de sono.

 

28/02/2006 – Ilha Sandri - Jurumirim

Hoje nós fomos mergulhar bem cedo. Antes comemos um lanchinho, pois tomar café da manhã e logo depois entrar na água não ia ser muito legal. No mergulho (que foi lindo!) vimos dez estrelas-do-mar grandes (uma com quatro pontas apenas), vários peixes-cabra, savelhas, sargentinhos e um grande budião! Voltamos para o barco e, infelizmente, começaram a chegar montes e mais montes de lanchas. Mesmo assim fomos mergulhar de novo (desta vez no ilhote) e a água estava maravilhosa! Pouco tempo depois saímos de Sandri e começamos uma deliciosa velejada até Jurumirim. Tomei um banho de mar e logo fui adaptar uma quilha ao meu novo barquinho: Aurora 2 (tenho outro Aurora lá em casa). Comi um ótimo jantar e li um pouco. Logo após o pai leu mais um pouco do “Cem Dias entre Céu e Mar e eu e a Carol fomos dormir no cockpit. Só que no meio da noite começou a chover e viemos dormir, como sempre, na cama de popa.

 

01/03/2006 – Jurumirim – Marina – Parati

Ontem à noite meu pai me deu uma bela sugestão para os diários.: escrever apenas as coisas interessantes do dia, deixando de lado coisas corriqueiras como banho, dormir, etc... E é isso que, de agora em diante, vai ser o diário de bordo. Hoje já comecei bem o dia dando uma “caída” na água, que estava maravilhosa. Porém houve uma má notícia: a quilha do Aurora 2 havia caído. Mas tudo bem, pois enquanto eu pilotava o barco de Jurumirim até a marina o pai colou a quilha novamente, desta vez sem erros. Logo que paramos no píer eu já saí correndo para a piscina com o Aurora 2 nas mãos para o teste. Novamente problemas: o barco capotou! Meu pai disse que isso foi por causa do casco pouco largo do barquinho em relação a seus grandes mastros e a melhor solução é construir dois flutuadores laterais, transformando-o em um trimarã. Pouco depois despedi-me da Lu e da Mô, que infelizmente precisavam ir embora. Fomos à Parati onde passamos no Sabor e Arte e fizemos compras. Novamente na marina, brincamos na piscina e mais à tarde, fomos no veleiro El Shaday, da amiga Déborah onde brincamos muito. Voltamos para o Fandango exaustos e, depois de colocá-lo em uma poita, fomos dormir.

 

02/03/2006 – Marina – Parati

Comecei o dia com uma entradinha rápida na piscina (que estava super refrescante) e umas brincadeiras antes de ir à Parati. Comi só um brigadeiro quando passamos na Sabor e Arte. De volta à marina, chegaram as amigas Nishi e Renata (Rê) que nos deram bonés lindos com o símbolo do projeto (Três no Mundo). Fomos então até Parati e comemos um ótimo crepe, que a Nishi e a Rê adoraram. Passeamos muito na cidade e passamos novamentes na exposição sobre o carnaval de Parati. Tomamos um delicioso sorvete (o meu, de limão e açaí, estava ótimo), fechando o dia com chave de ouro.

 

03/03/2006 – Marina – Jurumirim – Ilha Comprida – Parati

Saímos para passear bem cedo (mais ou menos à 9:30 hs da manhã) e fomos direto para Jurumirim. A Nishi e a Rê adoraram o lugar (também, lindo daquele jeito!) e eu conheci o Otávio (praia do Engenho), um garoto que faz barquinhos muito legais (melhor que eu!) e que velejam muito bem. Passeamos bastante e vimos uma ruína de roda d’água muito bonita. Saímos de Jurumirim e fomos até a ilha Comprida, onde mergulhamos. Foi um lindo mergulho e vimos vários peixes grandes. Na volta velejamos muito bem, numa velocidade de 6 a 7 nós! Chegamos na marina e logo em seguida fomos até Parati. Fomos no restaurante “Paratii”, que tem comida boa e é bem bonito. Depois fomos na Sabor e Arte, mas acabei não agüentando uma torta. Talvez eu pegue uma amanhã, mas isso é outra história... Ah! Lembrei também que nós encontramos oas amigos Renato e Priscila em Parati, mas eles foram direto para a marina com sono.

 

04/03/2006 – Marina – Ilha da Cotia – Jurumirim - Parati

Quando saímos para passear de barco hoje, estranhamos que o Paratii 2 não estava na marina do Engenho. Andamos mais um pouco e vimos um imenso veleiro, maior que o próprio Paratii 2! Era o veleiro polar “Tara”, antigo SeaMaster (Peter Blake), de 110 pés (estimativa)! Depois do encontro com os dois gigantes, fomos até a ilha da Cotia onde nadamos e nos divertimos muito. Na volta pegamos um bom vento e demos uma velejada maravilhosa até Jurumirim. Comemos um ótimo peixe com arroz, feijão e batata frita, passeamos na praia e conversamos bastante. Voltamos para a marina e em seguida fomos em Parati, onde comi torta e sorvete. Depois o pai e eu (morrendo de sono) voltamos para a marina, deixando a Carol (depois de insistir muito) passear com o pessoal.

 

05/03/2006 – Marina – Ilha do Araújo – Ilha Rasa - Parati

Depois de escreverem no nosso livro de visitas, a Nishi e a Rê foram para São Paulo. Sendo assim, fomos passear só com o Renato e com a Priscila (Pri). Velejamos e fizemos “isca de tubarão” até a ilha do Araújo, que é bem bonita. Brinquei na praia e fomos fazer uma trilha linda por uma parte da ilha. Também nos divertimos com um cachorro enorme que ia nos seguindo. Saímos debaixo de chuva da ilha do Araújo e, a caminho da ilha Rasa, vimos um bando de golfinhos brincalhões! Na Ilha Rasa passeamos e vimos o maior vendaval açoitando a baía de Parati. Voltamos para a marina e, depois de nos despedirmos do Renato e da Pri, fomos jantar no Sabor da Terra, em Parati. Ainda comi uma ótima torta e, na marina, o pai leu “Cem Dias entre Céu e Mar” para nós.

 

06/03/2006 – Marina - Parati

Hoje o dia foi bem calmo, sem novidades. De manhã ficamos trabalhando no barco, para ir à Parati depois. Passamos na lan-house, no supermercado e voltamos à marina. Pegamos um snorkel quebrado da Carol e fomos trocar a peça com problema. Trocamos logo a peça e passamos na livraria. À noite estudei bastante inglês e o pai leu “Cem Dias entre Céu e Mar”.

 

07/03/2006 – Marina – Parati – Ubatuba – Itamambuca Eco-Resort

De manhã fomos até Parati para mandar um cartão postal para a classe da Carol. Depois pegamos o carro e fomos para Ubatuba. Não havia percebido como estava com saudades do bom e velho estado de São Paulo! Fomos no banco e em uma lan house mandar e-mail’s Então fomos ao “Itamambuca Eco Resort”, dos grandes amigos Dimitri, Sirleine, Carol (a xará da minha irmã) e Thaís Matosko. Jogamos pebolim (eu, a Carol e a Carol) e sinuca, além de ver um filme que o Dimitri fez sobre a regata “Eldorado Brasilis” (Vitória – Ilha de Trindade), que ele correu. Vimos ainda fotos de uma viagem ao Caribe (cheia de barracudas e tubarões “amigos”, gaivotas esfomeadas e uma tartaruga mansinha) que eles fizeram e também da Disneylândia. Conversamos muito e jantamos lá mesmo. Depois voltamos para a marina e (ZZZZZ...) dormimos.

 

08/03/2006 – Marina – Fazenda Murycana – Forte Defensor Perpétuo - Parati

Hoje começamos o dia com um passeio à fazenda Murycana, um antigo engenho produtor de pinga. O lugar é bem bonito, tem um lago com patos, marrecos e gansos, piscina natural, exposição de museu (linda, com espingardas, espadas e várias outras coisas), restaurante e, é claro, loja de pinga. Foi um belo passeio. Logo após fomos passear no Forte Defensor Perpétuo, perto do centro histórico. É bem legal e tem uma vista fantástica. Tiramos fotos com os canhões e vimos duas belas exposições. Fomos na “Sabor e Arte” (comer torta), na lan house e no supermercado. Na marina li “Artemis Fowl” para a Carol, fechando o dia.

 

09/03/2006 – Marina – Ilha da Sapeca – Jurumirim – Parati

Logo de manhã encontramos com a Berê na marina para irmos passear. Tomamos uma ducha para espantar o calor e fomos para o barco. Fomos velejando até a Ilha da Sapeca, que é da mãe da Berê. O lugar é bem bonito e tem água limpa. Passeamos na ilha e brincamos muito. Velejamos até Jurumirim e almoçamos no barzinho. Voltamos para a marina e combinamos de encontrar com a Berê mais tarde, em Parati. Eu estudei bastante ciências e logo após fomos para Parati encontrar a Berê num lugar chamado “Grão Café”. Brinquei com uns quebra-cabeças divertidos e conheci vários amigos da Berê. Conversamos um pouco e nós tivemos que ir na lan house. Então voltamos à marina e o pai leu “Cem Dias entre Céu e Mar”.